Se quer engajamento terá que pagar com a moeda da liberdade e flexibilidade. Liberdade de trabalhar em qualquer lugar não é um detalhe prático, isso interfere nos sonhos das pessoas.
Gosto muito do modelo híbrido, que é a opção da empresa que trabalho. Durante a pandemia me mudei de estado e consegui negociar ir ao Escritorio de Sp 1x ao mês, e estou muito feliz! Já recebi propostas de outros lugares mas sempre levo em consideração essa flexibilidade que possuo hoje.
Mônica, começo pedindo perdão pela falta de interação com os conteúdos (típica barreira minha que vou superando aos poucos). E aí vem meu comentário sobre os vários insights que tive na gestão da minha microempresa com pretensões de crescimento exponencial no meu território (literalmente, por questões geográficas). Como engajar pessoas que não são funcionárias, mas que definem o sucesso do meu empreendimento. Realmente traz diversas competências de Gestor de Comunidade. Meu cérebro borbulha....
Mônica, muito obrigado por trazer essa reflexão. Eu penso que não existe resposta certa. Tudo depende do contexto e das características de cada negócio e equipe. Me agrada a idéia do híbrido obrigatório, e a frequência pode variar de lugar para lugar. Mas eu vejo que assim como pessoas são os maiores ativos de qualquer empresa, o que dá liga é a cultura. E uma cultura 100% remota me parece algo mais frágil, vulnerável. Porque é muito diferente falar com alguém pelos meios digitais e estar com alguém na sua frente, observando toda a comunicação verbal e não verbal daquela pessoa. Desenvolvendo empatia e conexão. Por isso, o híbrido é uma ideia que me agrada e acredito que atenda às necessidades da vida moderna conciliando com uma fortaleza para a cultura organizacional. E defendo o obrigatório porque determinadas pessoas podem estar priorizando outros pilares da vida e um compromisso presencial não ser uma escolha, a não ser que eventualmente seja obrigatório.
Na minha empresa sempre tivemos híbrido flexível, mesmo assim a adesão ao Office era baixa em alguns estados. Tínhamos os pulsos de encontro mensais com treinamentos e happy hour.
Agora voltamos híbrido 3 x na semana e a liderança 4x mas vejo pouca evolução...
Tenho um time de 12 pessoas e, após alguns testes, esse se mostrou o regime mais adequado para nós. O Home Office integral é limitante, pois não há conversa de corredor através de uma chamada pelo Teams. E muita coisa é discutida no café.
Por exemplo, eu não teria tanto contato com os estagiários e os juniores se não estivéssemos no mesmo ambiente de trabalho. Faz parte do crescimento profissional "ver e ser visto".
Sobre o híbrido livre ou o híbrido obrigatório, considero que dias fixos facilitam a organização do departamento. Um time pode organizar um dia fixo para que todos estejam presentes e possam sair para almoçar, por exemplo. Ou para um feedback pessoalmente (não adianta, não é a mesma coisa que um feedback online).
Penso que essas são barreiras a serem quebradas com o tempo. A próxima geração já vai chegar num mercado de trabalho transformado pelo remoto. Ou seja, que nunca trabalhou 100% presencial ou precisou fazer transição.
Pra eles não existe a necessidade de contato físico, de olho no olho pra fazer amigos, se apaixonar, aprender, relacionar ou engajar. Eles desenvolveram capacidade de ativar a química gerada pelo corpo, endorfinas, serotoninas, dopaminas que regem nossas emoções - no contato online. Gerações anteriores não.
Isso é muito real. O problema é que no HO você simplesmente NÃO vai conhecer diversas pessoas nem virtualmente, pois só fazemos reuniões online com quem temos relacão direta.
Por exemplo, eu não tenho relação com a área de engenharia, não farei um call com eles. E mesmo assim fiz amigos lá pelo fato de encontrá-los na empresa. Mas, claro, as novas gerações não sentirão falta do que não experimentaram. Bjs!
Hoje trabalho numa organização com milhares de pessoas e sou responsável pela experiência e engajamento das pessoas. Acredito que essa pergunta do melhor modelo de trabalho é uma pergunta complicada na qual os respondentes se baseiam em vieses pessoais e atuais de cada um deles. Hoje está muito difícil definirmos um único produto ou sistema que atenda o coletivo. Precisamos refletir sobre as individualidades e permitir que as pessoas definam qual o modelo que se sentem mais confortáveis para trabalhar.
Ao mesmo tempo que damos esse protagonismos para as pessoas definirem o modelo que melhor se encaixa na rotina delas, precisamos ser muito transparentes sobre as vantagens e desvantagens que existem em cada escolha.
Temos muitas pessoas que aceitaram regimes de trabalho 100% remoto que reclamam continuamente por não serem convidadas para ações presenciais, por não estarem presentes em reuniões presenciais de times, por morarem em outros países e estados e não serem convidadas para as festas da empresa (como se fosse obrigação da empresa custear passagem e hospedagem para essas ocasiões).
Temos muitas pessoas que aceitam regimes híbridos e que decidem trabalhar remoto por uma ou duas semanas achando que isso é normal e que não deve nenhuma satisfação ao líder ou a empresa.
No meio de tudo isso estão os líderes que precisam entregar uma série de resultados, garantir uma série de processos e ao mesmo tempo lidar com todos esses conflitos que até 3 anos atrás não existiam. A maioria deles é reticente a mudança, devido a quantidade de problemas que as pessoas estão gerando com suas próprias escolhas.
Concordo com você Monica, quando fala que estamos criando essa nova cultura e acredito que tenhamos alguns anos de aprendizados para evoluirmos em tudo isso.
A tecnologia existe, mas diante das nossas análises, ela é ótima para times 100% presenciais ou para 100% remotos. Para a realização de reuniões, treinamentos, eventos, ações presenciais no modelo híbrido, ainda não temos tecnologia que gerem boas experiências para ambos os públicos ao mesmo tempo. As melhores tecnologias que existem para modelos híbridos de trabalho são caras e ainda estão restritas as salas de presidências e de reuniões executivas.
Gosto muito do modelo híbrido, que é a opção da empresa que trabalho. Durante a pandemia me mudei de estado e consegui negociar ir ao Escritorio de Sp 1x ao mês, e estou muito feliz! Já recebi propostas de outros lugares mas sempre levo em consideração essa flexibilidade que possuo hoje.
Esse híbrido opcional permite a realização de sonhos como o seu ❤️🙌🏼
Mônica, começo pedindo perdão pela falta de interação com os conteúdos (típica barreira minha que vou superando aos poucos). E aí vem meu comentário sobre os vários insights que tive na gestão da minha microempresa com pretensões de crescimento exponencial no meu território (literalmente, por questões geográficas). Como engajar pessoas que não são funcionárias, mas que definem o sucesso do meu empreendimento. Realmente traz diversas competências de Gestor de Comunidade. Meu cérebro borbulha....
que legal que vc pegou o insight! Não vejo ainda as pessoas explorando isso, acredito muito nessa skill!!!
Mônica, muito obrigado por trazer essa reflexão. Eu penso que não existe resposta certa. Tudo depende do contexto e das características de cada negócio e equipe. Me agrada a idéia do híbrido obrigatório, e a frequência pode variar de lugar para lugar. Mas eu vejo que assim como pessoas são os maiores ativos de qualquer empresa, o que dá liga é a cultura. E uma cultura 100% remota me parece algo mais frágil, vulnerável. Porque é muito diferente falar com alguém pelos meios digitais e estar com alguém na sua frente, observando toda a comunicação verbal e não verbal daquela pessoa. Desenvolvendo empatia e conexão. Por isso, o híbrido é uma ideia que me agrada e acredito que atenda às necessidades da vida moderna conciliando com uma fortaleza para a cultura organizacional. E defendo o obrigatório porque determinadas pessoas podem estar priorizando outros pilares da vida e um compromisso presencial não ser uma escolha, a não ser que eventualmente seja obrigatório.
Entendo super! Recebi bastante comentário de líder que não vê maturidade no seu time pra um híbrido flexível. E essa é uma realidade.
Mas acredito que o tempo trará uma geração que avalia e lida com essa forma de trabalhar diferente do que vemos acontecer hoje 😉
Na minha empresa sempre tivemos híbrido flexível, mesmo assim a adesão ao Office era baixa em alguns estados. Tínhamos os pulsos de encontro mensais com treinamentos e happy hour.
Agora voltamos híbrido 3 x na semana e a liderança 4x mas vejo pouca evolução...
A maioria das pessoas tem me contado o mesmo, na prática não tem visto diferença entre os modelos.
Sou a favor do híbrido obrigatório.
Tenho um time de 12 pessoas e, após alguns testes, esse se mostrou o regime mais adequado para nós. O Home Office integral é limitante, pois não há conversa de corredor através de uma chamada pelo Teams. E muita coisa é discutida no café.
Por exemplo, eu não teria tanto contato com os estagiários e os juniores se não estivéssemos no mesmo ambiente de trabalho. Faz parte do crescimento profissional "ver e ser visto".
Sobre o híbrido livre ou o híbrido obrigatório, considero que dias fixos facilitam a organização do departamento. Um time pode organizar um dia fixo para que todos estejam presentes e possam sair para almoçar, por exemplo. Ou para um feedback pessoalmente (não adianta, não é a mesma coisa que um feedback online).
Penso que essas são barreiras a serem quebradas com o tempo. A próxima geração já vai chegar num mercado de trabalho transformado pelo remoto. Ou seja, que nunca trabalhou 100% presencial ou precisou fazer transição.
Pra eles não existe a necessidade de contato físico, de olho no olho pra fazer amigos, se apaixonar, aprender, relacionar ou engajar. Eles desenvolveram capacidade de ativar a química gerada pelo corpo, endorfinas, serotoninas, dopaminas que regem nossas emoções - no contato online. Gerações anteriores não.
Isso é muito real. O problema é que no HO você simplesmente NÃO vai conhecer diversas pessoas nem virtualmente, pois só fazemos reuniões online com quem temos relacão direta.
Por exemplo, eu não tenho relação com a área de engenharia, não farei um call com eles. E mesmo assim fiz amigos lá pelo fato de encontrá-los na empresa. Mas, claro, as novas gerações não sentirão falta do que não experimentaram. Bjs!
Hoje trabalho numa organização com milhares de pessoas e sou responsável pela experiência e engajamento das pessoas. Acredito que essa pergunta do melhor modelo de trabalho é uma pergunta complicada na qual os respondentes se baseiam em vieses pessoais e atuais de cada um deles. Hoje está muito difícil definirmos um único produto ou sistema que atenda o coletivo. Precisamos refletir sobre as individualidades e permitir que as pessoas definam qual o modelo que se sentem mais confortáveis para trabalhar.
Ao mesmo tempo que damos esse protagonismos para as pessoas definirem o modelo que melhor se encaixa na rotina delas, precisamos ser muito transparentes sobre as vantagens e desvantagens que existem em cada escolha.
Temos muitas pessoas que aceitaram regimes de trabalho 100% remoto que reclamam continuamente por não serem convidadas para ações presenciais, por não estarem presentes em reuniões presenciais de times, por morarem em outros países e estados e não serem convidadas para as festas da empresa (como se fosse obrigação da empresa custear passagem e hospedagem para essas ocasiões).
Temos muitas pessoas que aceitam regimes híbridos e que decidem trabalhar remoto por uma ou duas semanas achando que isso é normal e que não deve nenhuma satisfação ao líder ou a empresa.
No meio de tudo isso estão os líderes que precisam entregar uma série de resultados, garantir uma série de processos e ao mesmo tempo lidar com todos esses conflitos que até 3 anos atrás não existiam. A maioria deles é reticente a mudança, devido a quantidade de problemas que as pessoas estão gerando com suas próprias escolhas.
Concordo com você Monica, quando fala que estamos criando essa nova cultura e acredito que tenhamos alguns anos de aprendizados para evoluirmos em tudo isso.
A tecnologia existe, mas diante das nossas análises, ela é ótima para times 100% presenciais ou para 100% remotos. Para a realização de reuniões, treinamentos, eventos, ações presenciais no modelo híbrido, ainda não temos tecnologia que gerem boas experiências para ambos os públicos ao mesmo tempo. As melhores tecnologias que existem para modelos híbridos de trabalho são caras e ainda estão restritas as salas de presidências e de reuniões executivas.