5 perguntas para ajudá-lo a encontrar o seu propósito
Como diria Mark Twain, “os dois grandes dias na vida de uma pessoa são: o dia em que ela nasce e o que em que ela descobre o porque nasceu”.
O primeiro você não escolhe, já o segundo pode vir acompanhado de uma longa jornada e muita pressão.
Comecei a me preocupar com encontrar o meu propósito depois dos 40 anos. Ninguém me apontou uma arma e disse, hei, você precisa encontrar seu propósito. A pergunta simplesmente aparece.
Antes disso meu objetivo era me tornar milionária, claro! Trabalhar, juntar dinheiro e equilibrar isso com o viver a vida. Eu e toda a minha Geração X tivemos por tempos o mesmo objetivo.
Hoje eu vejo as gerações seguintes buscando seu propósito cada vez mais cedo. Os millennials buscaram seu propósito aos 20 anos e a geração z nos seus longos 10 anos vividos já busca ao menos um propósito para erguer sua bandeira e impactar em alguma coisa.
Eu vejo isso como uma evolução.
Me lembro do meu pai me dizendo que não devemos jogar lixo na rua. Já eu, quando vejo alguém jogar lixo no espaço público até paro o carro pra pegar e jogar no lugar correto de tão indignada que fico. Já minha filha deve, em breve, denunciar o cidadão pelo crime cometido.
Estamos evoluindo. Aprendo muito com as gerações seguintes. Gosto mesmo de viver rodeada deles. No trabalho e na vida pessoal.
A vida é mesmo muito mais leve quando a gente não se preocupa com o ter e nem com o ser. A vida é mesmo muito mais rica quando a gente tem alguém ou algo a impactar. Mas não é um aprendizado simples pra minha geração. É quase um processo de adaptação e mudança de mindset.
Enquanto uns encontram rapidamente o seu “porque” outros podem demorar anos, ou até mesmo, nunca encontrá-lo.
Mas eu encontrei um ótimo artigo na FastCompany que pode ajudar, quem ainda está na busca do seu propósito. Maxwell, sugere 5 questões:
O que você faz bem?
Esta pergunta ajuda a descobrir o seu diferencial, aquilo que você faz melhor que a média das outras pessoas. O seu talento natural. Pode ser um hard ou soft skill. Encontrar o que você faz de melhor pode te colocar no caminho para utilizar esse talento em algum propósito a ele associado.
2. O que seus amigos dizem que você faz bem?
Não é fácil reconhecermos nossos próprios talentos. Nosso talento muitas vezes flui tão naturalmente que não soa como algo especial. Nem pra gente e nem pra outras pessoas. Por isso, pergunte para várias, nunca só uma. Nem todas tem a sensibilidade de conseguir traduzir um comportamento seu em um talento/skill.
3. Se pudesse ser ou fazer qualquer coisa o que escolheria?
Esta resposta vem de desejos e sonhos a serem realizados por você. Um caminho é pensar naquilo que você gosta de fazer no seu tempo livre (para alguns a pergunta poderia ser, “se você tivesse um tempo livre”) E de repente, se você não for bom no que gostaria de ser ou fazer, você pode tornar isso um hobby e não necessariamente uma carreira.
4. O que você faz que lhe traz mais resultados?
Seu propósito irá lhe trazer algum retorno e essa resposta pode lhe ajudar a encontrá-lo. Aqui não estamos falando apenas resultados de ganhos financeiros. Mas o que você faz que resulta em algum impacto positivo? O que te traz essa percepção de satisfação e suficiência em si?
5. Como você pode ser melhor?
Quando você identificar algo em que é bom, trabalhe nisto para ficar ainda melhor. É assim que você se tornará único e especial. Em suas áreas mais fracas sua probabilidade de crescimento é menor, já reforçar áreas no qual é forte pode trazer grandes chances de se tornar um talento imbatível.
Porque eu preciso encontrar o meu propósito?
Como eu disse, ninguém vai apontar uma arma pra você e te obrigar a encontrar um propósito. Mas você irá perceber sinais de desconforto em si próprio.
Outro indicador pode ser aquele drift infinito de atividades. A falta de propósito pode muitas vezes te levar a ficar surfando trabalhos diferentes por muito tempo.
E por último eu diria que todos precisamos de sucesso. Porém, o conceito de sucesso é completamente diferente hoje do que a definição de 30 anos atrás. Se o que você faz está alinhado a um propósito que se identifica então você é uma pessoa de sucesso. Caso contrário você não alcançou o seu sucesso ainda.
Como diz o filósofo dos millennials Jason Silva, “os novos bilionários não são aqueles que possuem um bilhão de dólares, mas sim os que impactam um bilhão de pessoas com o seu propósito”.