O futurista que previu o fracasso do iPhone
O grande erro de quem analisa o futuro das novas tecnologias, é maioria dos casos, o de analisar apenas o hardware.
Essa newsletter é para assinantes da Comunidade Moovers. Escrita pela futurista e Diretora Executiva da Moovers Monica Magalhaes, que compartilha insigths, reflexões e análise de tendências em tecnologias emergentes.
Hello moovers! Monica Magalhaes por aqui 👋🏼
Continuo fascinada em aprender com aqueles que previram o futuro lá atrás. Nesta semana, encontrei um caso interessante. Em janeiro de 2007, quando Steve Jobs apresentou o iPhone ao mundo, diversos analistas publicaram previsões céticas sobre o futuro do produto. E claro, muitos previram seu fracasso. Olhando para trás, fico intrigada ao tentar compreender quais sinais foram ignorados por aqueles que não conseguiram antecipar a revolução que estava por vir. Analisando o artigo percebo que o grande erro, é maioria dos casos, o de analisar apenas o hardware, que, se a gente pensar bem é a camada mais tangível. Poucos conseguiram ver além e imaginar a experiência transformadora que o produto criaria na vida das pessoas.
Esses analistas de futuro ignoraram sinais fundamentais que não cabiam numa análise puramente técnica do produto. Essa é uma das perguntas mais poderosas que um futurista pode fazer como reconhecer, antes do consenso, quando uma tecnologia será avassaladora, quando deixará de ser curiosidade e se tornará força capaz de construir novos hábitos na sociedade? Aquele momento em que o novo começa a afetar comportamentos, linguagens, valores e estruturas. Vamos aprofundar nisso.
