5' no Futuro - Bilionários no espaço + O futuro é NO CODE e das BIG Techs.
Melhores insights e dicas da semana ;)
Melhores insights e dicas da semana, por Monica Magalhaes.
"We always overestimate the change that will occur in the next two years and underestimate the change that will occur in the next ten.” - Bill Gates
Hello future people!
Ontem, domingo 11 de Julho, Richard Branson fez história com a Virgin Galatic, ao dar uma voltinha no espaço e ganhar o título de astronauta. O bilionário está de olho no turismo espacial e competindo com a Amazon que daqui a 10 dias levará ao espaço seu fundador Jeff Bezos a fazer o mesmo.
Mas hoje eu não vim aqui falar dos bilhões envolvidos e nem do futuro espacial, mas sobre realizar sonhos e não importa o tamanho deles. Foi lindo ver a sua chegada depois que tudo deu certo. Aquele “ufa…” em forma de abraços da família que sabe que tem um louco sonhador correndo riscos por aí.
Quando perguntado sobre o que pensava enquanto vivia a experiência no espaço Richard respondeu: “Eu fiquei observando cada detalhe e pensando como posso melhorar isso para o meu cliente”.
Vale a pena assistir o replay, principalmente no final da sua chegada.
Que possamos sonhar sempre e sonhar grande! Porque somos do tamanho dos nossos sonhos ;)
O mercado de smartwatches
A @statista publicou na semana passada este quadro comparativo da venda smartwaches e surpreendentemente de a @apple vendeu quase 34 milhões de devices pleno ano de pandemia. Um número gigantesco, e quase bizarro.
Olha só o tamanho do poder! Isso quer dizer que a empresa tem nas mãos dados de saúde de 34 milhões de pessoas. Um número absurdo. É por isso que cada vez mais as #bigtechs estão dominando a área da saúde. Quem tem a informação tem o poder.
O centro de pesquisa de saúde da Google já é considerado hoje o maior do mundo, ultrapassando as principais universidades americanas. Amazon entrou no ano passado com seu programa próprio de saúde privada para funcionários e abriu em seguida a venda para outras empresas.
Com esse movimento, outras mudanças devem vir também, como a migração de especialistas e pesquisadores das universidades para trabalhar nas bigtechs, com melhor remuneração, mais dados e tecnologias para execução dos seus trabalhos.
O futuro é LOW CODE/NO CODE
Há 30 anos atrás já se dizia que programador era a profissão do futuro e até hoje esse profissional é escasso no mercado. Só quem depende desse galera sabe a complexidade de manter uma agenda funcional.
Mas algo está mudando! Pois o mundo hoje é assim: para toda dificuldade nasce uma facilidade. A era NO-CODE está chegando e não será preciso ter habilidades técnicas especiais ou conhecer linguagem de programação para construir e desenvolver soluções. O futuro do desenvolvimento de aplicações será simples, barato, inclusivo e previsível. 🙌🏼
Uma das startups que está trazendo essa mudança é a Webflow. Cansado de receber o briefing da agência em photoshop para reproduzir o conteúdo igual só que com programação, Vlad pensou na possibilidade de existir uma plataforma única onde a coisa já saísse pronta.
Só que a mudança não está vindo apenas para o front, uma série de aplicavos hoje estão pipocando no mercado com a proposta Low Code/No Code. Pipefy e Monday são dois exemplos. Vale a pena checar. Se você tem processos complexos para administrar e está na fila do pessoal do desenvolvimento saiba que tem soluções prontas hoje no mercado pra te ajudar.
Porque não conseguimos inovar?
Na coluna de terça-feira para a Época Negócios falei sobre os principais desafios para a inovação dentro das organizações. Em 2018 a CB Insights publicou uma das maiores pesquisas sobre estratégias de inovação em médias e grandes empresas, feita com 677 executivos que compartilharam suas estratégias corporativas para inovar. Os resultados foram muito alarmantes. Apesar de 41% dos entrevistados admitirem que suas empresas estão sob risco extremo de disrupção, 78% do portfólio de projetos estavam alocados em mudanças e transformações para atender os desafios internos da companhia.
Por que as empresas conhecem os riscos mas não conseguem responder de forma adequada? O relatório da CB Insights não traz essa resposta, mas a minha experiência com o tema é recorrente e pode apontar alguns motivos.
Os líderes que buscam a inovação entendem muito bem dos riscos que enfrentam. Conhecem seu mercado como ninguém e têm total noção do impacto de inovar dentro do negócio. Sabem sobre as técnicas de design thinking, metodologias ágeis e estratégias para inovação aberta. Mas entra ano e sai ano e a empresa parece andar para o lado, o que eu chamo de inovação caranguejo, aquela que a gente faz e faz mas nunca aparece ou avançamos muito pouco na transformação digital. Mesmo com orçamentos disponíveis, equipes preparadas e disposição para fazer e acontecer parece que o impacto esperado nunca chega.
Alguns motivo pelo qual percebo que isso acontece:
Dica de conteúdo da semana
Martin Scorcese e Fran Lebowitz, arrasaram neste documento que está disponível na Netflix, "NY Pretend it's a City”. Fran é uma crítica empenhada e uma mente sagaz que enxerga os problemas de uma metrópole e tem uma opinião formada sobre quase tudo. Engraçado e ao mesmo tempo inteligente o documentário foi dividido em 7 episódios que dá pra ver num tiro único ;)
Link na imagem:
Até a próxima semana! be fearless,
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Sobre a autora desta newsletter:
Mônica Magalhães é Especialista em Inovação e Transformação Digital, Future Thinker e Colunista na revista Época Negócios. É Harvard e IMD alumni. Possui mais de 20 anos de experiência na indústria de tecnologia, é mentora de startups, professora de MBA em Inovação e Futurismo. Atua como especialista em comitês de inovação e verticais de aprendizado dentro das organizações.
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