A monetização do Close Friends
Se você está nas redes sociais já deve ter visto o novo business dos influencers, a cobrança de uma taxa mês para você participar do Close…
Se você está nas redes sociais já deve ter visto o novo business dos influencers, a cobrança de uma taxa mês para você participar do Close Friends do Instagram, e com isso ter acesso a um conteúdo exclusivo.
Os usuários da rede puderam contar com uma área restrita para compartilhar conteúdos pessoais ou mais “sensíveis”. Já para os influencers, a disponibilidade de ter um lugar para um conteúdo extra possibilitou a segmentação de seus seguidores, promovendo um grupo escolhido a um status melhor. E na regra de ouro do marketing, sempre que segmentamos algo vendemos mais!
Quando foi idealizado pelo Instagram a nova funcionalidade tinha como objetivo criar um “modo privado” onde você poderia escolher quais seguidores mais próximos e familiares poderiam ter acesso ao seu conteúdo mais íntimo. E por isso deram o nome “Close Friends”.
A monetização do Close Friends tem sofrido críticas de alguns canais. Na semana passada na matéria do The Atlantic e anteriormente em matéria no Estadão. Ambas criticando a “comercialização” das amizades.
Porém se analisarmos bem esse business em segmentação de conteúdo não é novo. Já é prática antiga por exemplo no Snapchat onde “modelos” vendem nudes a seguidores exclusivos.
Se vamos fazer um paralelo para outras referencias vários sites de notícias, blogs e canais tem conteúdo exclusivo para assinantes. Inclusive a própria revista The Atlantic e o próprio jornal Estadão.
Na minha opinião, o que pode gerar esse julgamento sobre a monetização do Close Friends é apenas a questão da semântica. Se o Instagram tivesse colocado o nome de “Vip List” por exemplo, a comercialização já seria algo até esperado.
Outras opiniões são bem vindas!