Welcome July!
Entramos na segunda metade de um ano que ainda nem começou! Cade 2021? Será que estamos ainda em 2020 só que na temporada 2?
Reflexões da semana, por Monica Magalhaes.
Welcome July!
Woww! A gente piscou e o mês de Junho passou. Entramos na segunda metade de um ano que ainda nem começou! Cade 2021? Para mim parece que estamos ainda em 2020 só que na temporada 2.
Junho trouxe muitos desafios pra mim, a primeira gravação para TV, a primeira palestra internacional e o desafio de ser colunista semanal de uma das maiores revistas de inovação do Brasil, a Época Negócios. Sair de 5000 views desta newsletter para quase 10 milhões de views é um desafio tremendo e muito motivador. Aprendizados dessa experiência: O que me surpreendeu? Eu acreditava que poderia receber várias críticas pelo texto, forma como escrevo ou conteúdo, o que seria natural quando a gente expõe nossa opinião pra muitas pessoas com opiniões diferente da sua, considerando ainda o ambiente polarizado em que vivemos, mas isso não aconteceu. O que não me surpreendeu: Como pensei, ser colunista não deixa ninguém famoso, ainda continuo um grão de areia ali perdido no oceano fazendo a sua arte.
Mantive o foco do conteúdo na inovação e a inspiração continua vindo dos problemas reais que percebo com meu trabalho no dia a dia dentro dos comitês de inovação das empresas. Cada um deles expresso em um artigo. Veja se você se identifica com algum deles:
A habilidade do inovador de ignorar regras
“To live outside the law, you must be honest”, Bob Dylan
Qualquer negócio que escolha empreender, uma coisa é certa: você irá tomar algum risco. Provavelmente investirá todo seu capital em um sonho que pode mudar sua vida. Todo empreendedor estuda bem os espaços da lei antes de iniciar o seu negócio e normalmente opera dentro do seu limite, muitas vezes se colocando em risco ao longo da exploração e crescimento da empresa. Esse é o empreendedor risk-taker.
Mas aí tem outro tipo de empreendedor que é o startupeiro, e aqui é outra história. Lidar com a inovação disruptiva é trabalhar em meio ao incerto e ao desconhecido. Se ideia a ser explorada é um serviço que não existe, então por consequência não existem órgãos regulatórios ou leis que a regulamentam. Para esse tipo de empreendedor o risco vai além, ele entra no negócio sem saber ainda por qual motivo poderá no futuro ser julgado ou penalizado. Esse é o empreendedor risk-maker, aquele que constrói o próprio risco.
Colaborar é necessário, mas não é simples
“Se quiser ir rápido vá sozinho, se quiser ir longe vá acompanhado", Provérbio Africano.
Uma das habilidades mais procuradas nos profissionais para os próximos 10 anos é ser colaborativo. Ouvimos isso com frequência dos gurus da liderança e ciência do trabalho. Além de ser uma palavra inspiradora, ela é tema de inúmeros artigos, do tipo: Como criar times colaborativos, 5 dicas para se tornar mais colaborativo, criando espaços colaborativos, etc. Mas nem sempre sair direcionando e cobrando esse posicionamento com as pessoas do nosso time é a melhor forma de conduzir o tema.
Eu confesso que não tenho essa habilidade natural e estou trabalhando muito para ser uma pessoa mais colaborativa. Tenho consciência da minha baixa capacidade de colaborar. É automático, nem percebo. Quando tenho uma ideia nova, por exemplo, ela aciona a primeira linha de raciocínio e o mecanismo de construção de flows sai planejando tudo da criação até a execução. Quando vejo, estou ali sozinha em todos os planos elaborados pela minha mente.
Uma boa execução substitui a estratégia, mas não por muito tempo
“Everyone has skills and talent, but not everyone has a strategy", Nitin Namdeo
Não tem como negar, somos bons executores. O brasileiro é um ótimo executor. A empatia que temos quando transborda no empreendedor é resultado positivo na certa. Não tem melhor planejamento do que conhecer bem seu mercado e o seu cliente, pois é daí que saem as grandes ideias para novos produtos, novas campanhas e também as pequenas demandas de crescimento.
Mas existem outras forças que colaboram muito para a continuidade desse modelo executor: baixos orçamentos, prazos curtos, pouco braço e muito serviço. Ou seja, o cenário da grande maioria das empresas no momento atual, poucos recursos!
Líderes inovadores são líderes inspiradores
“Leadership is the capacity to translate vision into reality” - Warren Bennis
Esse é um dos meus temas preferidos, o futuro do trabalho e as habilidades do futuro. Gosto de analisar os perfis de líderes disruptivos que admiro. Em muitos, vejo traços em comum de empatia e boa comunicação, mas a habilidade que mais se destaca é a liderança inspiradora.
Mas nem todos os bons líderes com suas mentes disruptivas têm carisma. Na verdade são habilidades que em alguns momentos se chocam. Líderes carismáticos com certeza obtêm muito sucesso, mas essa não é uma característica comum em quem está à frente da inovação.
Dica de conteúdo da semana
Martin Scorcese e Fran Lebowitz, arrasaram neste documento que está disponível na Netflix, "NY Pretend it's a City”. Fran é uma crítica empenhada e uma mente sagaz que enxerga os problemas de uma metrópole e tem uma opinião formada sobre quase tudo. Engraçado e ao mesmo tempo inteligente o documentário foi dividido em 7 episódios que dá pra ver num tiro único ;)
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Até a próxima semana! be fearless,
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Sobre a autora desta newsletter:
Mônica Magalhães é Especialista em Inovação e Transformação Digital, Future Thinker e Colunista na revista Época Negócios. É Harvard e IMD alumni. Possui mais de 20 anos de experiência na indústria de tecnologia, é mentora de startups, professora de MBA em Inovação e Futurismo. Atua como especialista em comitês de inovação e verticais de aprendizado dentro das organizações.
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